*********** Revista Virtual de Cultura Negra. Editor: Antonio Cabral Filho E-mail: caminhodapedranegra@gmail.com ***********
sábado, 7 de novembro de 2015
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sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Poesia Negra Brasileira/Revista Escrita * Antonio Cabral Filho * RJ
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
As Duas Cores De Machado De Assis * Antonio Cabral Filho - Rj
AS DUAS CORES DE MACHADO DE ASSIS
Em 30 de setembro de 1933, o escritor Humberto de Campos, ao escrever um artigo para o " Diário de Notícias", traçou o seguinte perfil do colega Machado de Assis, a maior glória da literatura nacional de todos os tempos:
"Era miúdo de figura, mulato de sangue, escuro de pele, e usava uma barba curta e de tonalidade confusa, que dava ares de antigo escravo brasileiro, filho do senhor e criado na casa de boa família. Era gago de boca, límpido de espírito e manso de coração. E tornara-se pelo estudo e pelo trabalho o mais belo nome, e a glória pura e mais legítima, das letras nacionais".
No entanto, 25 anos antes desta classificação racial empreendida por Campos, Machado de Assis era considerado um integrante da elite carioca, e portanto, um homem branco. Isto foi o quê anotou no atestado de óbito de Machado de Assis, o escrivão Olimpio da Silva Pereira. Esta anotação fora feita, após a morte do autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", em sua casa, no Cosme Velho, em 29 de setembro de 1908.
O fato é muito significativo, pois, a obrigatoriedade do registro cor nos documentos fúnebres só fora estabelecida 75 anos mais tarde, em 1973, em função provavelmente da luta dos movimentos negros. Por que, então, o escrivão se apressou em acrescentar o item cor no atestado de óbito de Machado de Assis, se tal prática inexistia na época? Seria uma tentativa para impedir no futuro qualquer polêmica em relação a cor de nosso maior escritor? Qual das duas cores - a citada por Campos e a anotada pelo escrivão - valeria hoje, depois de 100 anos da morte de Machado?
Quem responde a este dilema racial é a cientista social Simone da Conceição Silva, em sua monografia final de curso ( 2001), intitulada O preto-e-branco do escritor brasileiro. Machado de Assis, no plural ou no singular?, apresentada, no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
"Era miúdo de figura, mulato de sangue, escuro de pele, e usava uma barba curta e de tonalidade confusa, que dava ares de antigo escravo brasileiro, filho do senhor e criado na casa de boa família. Era gago de boca, límpido de espírito e manso de coração. E tornara-se pelo estudo e pelo trabalho o mais belo nome, e a glória pura e mais legítima, das letras nacionais".
No entanto, 25 anos antes desta classificação racial empreendida por Campos, Machado de Assis era considerado um integrante da elite carioca, e portanto, um homem branco. Isto foi o quê anotou no atestado de óbito de Machado de Assis, o escrivão Olimpio da Silva Pereira. Esta anotação fora feita, após a morte do autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", em sua casa, no Cosme Velho, em 29 de setembro de 1908.
O fato é muito significativo, pois, a obrigatoriedade do registro cor nos documentos fúnebres só fora estabelecida 75 anos mais tarde, em 1973, em função provavelmente da luta dos movimentos negros. Por que, então, o escrivão se apressou em acrescentar o item cor no atestado de óbito de Machado de Assis, se tal prática inexistia na época? Seria uma tentativa para impedir no futuro qualquer polêmica em relação a cor de nosso maior escritor? Qual das duas cores - a citada por Campos e a anotada pelo escrivão - valeria hoje, depois de 100 anos da morte de Machado?
Quem responde a este dilema racial é a cientista social Simone da Conceição Silva, em sua monografia final de curso ( 2001), intitulada O preto-e-branco do escritor brasileiro. Machado de Assis, no plural ou no singular?, apresentada, no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
CONFIRAM
http://cenbrasil.blogspot.com.br/2008/07/as-duas-cores-de-machado-de-assis.html
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terça-feira, 5 de maio de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Revista Bastidores Do Melhor Do Carnaval - Antonio Cabral Filho - Rj
A REVISTA BASTIDORES DO MELHOR DO CARNAVAL,ESTÁ SENDO LANÇADA. A REVISTA,TEM O INTUITO DE DIVULGAR NOTÍCIAS E ASSUNTOS INERENTES AO CARNAVAL. NEGOCIAREMOS EM PARCERIA COM A S.C TURISMO E EVENTOS SOB O CNPJ-18.502.788.0001.08: " CAMAROTES DECORADOS,VAGAS EM CAMAROTES E FRISAS. CONTATOS:SR VALENTIM (NEXTEL) (21 78243915 ID 88*14697- OU (21) 98474-3996-PLANTÃO 24hrs
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Revista Bastidores Do Melhor Do Carnaval
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Revista Bastidores Do Melhor Do Carnaval
http://revistabastidoresdocarnaval.blogspot.com.br/
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terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Eis a Bandeira de Agostinho Neto * Antonio Cabral Filho - Rj
Uma Vida Sem Tréguas * Agostinho Neto, 1922-1979.
X
Um Postal Para Luanda, Vega Editora, 1985.
X
VOZ D'ANGOLA NA AMÉRICA LATINA, Edição POEMAS ANGOLANOS, Maio de 1978, Editorial PHILOSOPHIA POPULAR. Apresentação Walter c.
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Reproduzo abaixo o poema de Agostinho Neto mais utilizado pela militância no trabalho de solidariedade ao MPLA durante e após todo o processo de Independência Angola:
COMBOIO AFRICANO
Um comboio
subindo de difícil vale aficano
chia que chia
grita e grita
quem esforçou não perdeu
mas ainda não ganhou.
Muitas vidas
ensoparam a terra
onde assentaram os rails
e se esmagam sob o peso da máquina
e no barulho da terceira classe.
Grita e grita
quem esforçou não perdeu
mas ainda não ganhou.
Lento, caricato e cruel
oh comboio africano.....
Agostinho Neto
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FUNDAÇÃO ANTONIO AGOSTINHO NETO
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
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