segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

CONCEIÇÃO LIMA, SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE * Antonio Cabral Filho - RJ

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Conceição Lima


Conceição Lima é uma poeta contemporânea de São Tomé e Príncipe, nascida em Santana, distrito de Cantagalo, a 8 de dezembro de 1961. Estudou jornalismo em Portugal e Estudos Afro-Portugueses e Brasileiros no King's College de Londres. Trabalhou na rádio, televisão e jornais de São Tomé e Príncipe e, em 1993, fundou o semanário independente O País Hoje. Estreou com o volume O Útero da Casa(Lisboa: Caminho, 2004), ao qual seguiu-se A Dolorosa Raiz do Micondó (Lisboa: Caminho, 2006).


--- Ricardo Domeneck



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POEMAS DE CONCEIÇÃO LIMA



Sóya



Há-de nascer de novo o micondó —
belo, imperfeito, no centro do quintal.
À meia-noite, quando as bruxas
povoarem okás milenários
e o kukuku piar pela última vez
na junção dos caminhos.



Sobre as cinzas, contra o vento
bailarão ao amanhecer
ervas e fetos e uma flor de sangue.



Rebentos de milho hão-de nutrir
as gengivas dos velhos
e não mais sonharão as crianças
com gatos pretos e águas turvas
porque a força do marapião
terá voltado para confrontar o mal.



Lianas abraçarão na curva do rio
a insónia dos mortos
quando a primeira mulher
lavar as tranças no leito ressuscitado.



Reabitaremos a casa, nossa intacta morada.
SAIBA MAIS....http://revistamododeusar.blogspot.com.br/2014/12/conceicao-lima.html 
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ANTONIO CANDEIA FILHO, ENTREVISTA EXCLUSIVA * Antonio Cabral Filho - Rj

ANTONIO CANDEIA FILHO, ENTREVISTA

JOSÉ LITERATURA CRÍTICA E ARTE
MAIO DE 1977
entrevista
ANTONIO CANDEIA FILHO,
acesse
http://pt.calameo.com/books/001893073e961b552ed25 
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

REVISTA ESCRITA E A LITERATURA NEGRA * Antonio Cabral Filho - Rj

REVISTA ESCRITA, LIMA BARRETO, OS POETAS DA BRUZUNDANGA E "OS SAMOIEDAS".
http://poetasdabruzundangaetc.blogspot.com.br/2014/12/revista-escrita-e-literatura-negra.html 
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sábado, 6 de dezembro de 2014

POESIA DESDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE * Antonio Cabral Filho - Rj

ALDA DO ESPÍRITO SANTO,
um exemplo da poesia de
São Tomé e Príncipe
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1 - http://nuhtaradahab.wordpress.com/category/sao-tome-e-principe/ 
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2 - http://www.saotomeprincipe.eu/stp_info/stp_read.htm 
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3 - http://www.odisseiasnosmares.com/2013/07/stome-e-principe-feira-de-livros-no.html 
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4 - http://www.teiaportuguesa.com/poesiaafricalusofona/ 
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5 - http://www.aresemares.com/index.php/sao-tome-e-principe/ 
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6 - http://www.oplop.uff.br/boletim/2455/sao-tome-principe-120-anos-do-nascimento-de-almada-negreiros 
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7 - http://tulisses.blogspot.com.br/ 
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8 - http://1001quilometrosquadrados.blogspot.com.br/ 
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9 - http://lusofonia.com.sapo.pt/LiteraturaSantomense.htm 
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10 - http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/s_tome_princepe/sao_tome_e_principe_index.html 
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

TIA CIATA E O SAMBA * Antonio Cabral Filho - Rj

-Heitor dos Prazeres-
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TIA CIATA E O SAMBA

HILÁRIO JOVINO FERREIRA" LALU DE OURO", 
nasceu em pernambuco, criou-se em Salvador e chegou adulto ao Rio de Janeiro em 1872, quatro anos antes de Tia Ciata. Era músico, compositor, capoeirista e membro da Guarda Nacional; liderança cultural  e incentivador de atividades negras, introduziu diversas transformações na concepção do carnaval de então, com elementos das culturas baiana e pernambucana, a partir da fundação do Rancho Rei de Ouro, no dia 06 de janeiro de 1893, em companhia de Luis de França, Avelino Pedro de Alcântara, João Câncio Vieira, graças a um encontro casual no botequim do Paraíso, Rua Larga de São Joaquim - atual Rua Marechal Floriano. Dali seguiram para sua residência, no Beco João Inácio, nº 17 - Bairro da Saúde, atrás da Central do Brasil, onde às tantas da noite, após um "chá...dançante", Hilário parou tudo e apresentou o esboço do seu rancho, na presença de muito mais gente convidada, como Cleto Ribeiro, Gracinda e Noela, duas baianas influentes.No dia 7 de janeiro, foi integrado à equipe como Diretor de Canto o João da Macotinha, e começaram-se os ensaios. 

Urge ressaltar que Hilário exercia uma forte liderança na região compreendida entre o atual Santo Cristo e o Porto, tanto por morar no local, trabalhar no arsenal de Marinha como por promover carnaval nesse ambiente, tanto assim que ele cita como exemplo o chamado "carnaval pequeno", segundo suas palavras, constituído de "cordões de velhos, pelos Zé-Pereiras e pelos dois cucumbis da Rua João Caetano e o da Rua do Hospício ( atual Rua Buenos Aires)". Portanto, já existiam ranchos carnavalescos no Rio de Janeiro, embora valha a pena ressaltar que se tratava de um "modus operandi" espontâneo. 

Suas palavras registram isso em declaração ao jornalista "Vagalume - Francisco Guimarães": "O Rei de Ouro, meu VAGALUME, quando se apresentou com perfeita organização de rancho, foi um sucesso! Nunca se tinha visto aquilo, aqui no Rio: porta-bandeira, porta-machado, batedores etc." Isso é que marca a diferenciação em relação aos outros ranchos. Mas em termos de modo de desfilar, são iguais e seguem o estilo Folia de Reis, que é indo de casa em casa, começando sempre pelos padrinhos-madrinhas do agrupamento; daí a citação da Lapinha. Ao ser interrogado por Vagalume se continuou apenas com o Rei de Ouro, eis sua resposta: " Qual! ... assim é que no ano seguinte ( 1894) fundei a Rosa Branca..." e segue citando um conjunto de ranchos nos quais teve participação, ainda que como co-fundador. Outra citação mais adiante revela sua participação numa reunião em 1904 no "Consulado Pernambucano", Engenho de Dentro, colaborando na fundação de ranchos com bases no Maracatu, além de outros, frisando que o carnaval carioca ficou em "estado estacionário" até 1906. "1906?", pergunta Vagalume; "Sim, quando foi fundado o AMENO RESEDÁ!"

A declaração do Hilário acima de que "fundou o Rosa Branca" não oferece precisão uma vez que o ROSA BRANCA viria a ser criado mais adiante. Paralelo às suas atividades,  TIA CIATA corria em faixa própria e se transformou numa espécie de liderança quase que natural, graças à repressão política, o que fez aumentar a afluência de artistas e líderes negros à sua casa, todos ligados a uma nova expressão da cultura negra, denominada SAMBA, fruto da aglutinação libertária promovida por Tia Ciata, reunindo negros de diversas etnias, experimentando danças e ritmos nascidos da criatividade dessas pessoas. 

Sua inclinação instintiva para esse novo tipo de música, levou ainda à criação do primeiro Rancho de Samba do Brasil; observe que se trata de SAMBA, não de marchinas carnavalescas ou paródias ironizando alguma personagem, mas sim SAMBA,  em companhia de Tia Bebiana, Mestre Germano, Tia Bambina, do próprio Hilário-Lalu de Ouro, João da Mata, Minan, Didi da Gracinda, João Câncio, Carminha, João da Baiana, Sinhô, Donga, Heitor dos Prazeres, Pixinguinha etc, denominado Rosa Branca, que encantou as ruas do Rio de Janeiro na primeira década do Século XX,  iniciativa essa que coloca Tia Ciata na História do Samba e do Carnaval, brasileiros e cariocas, em 1907. Confira:  
 " Com o tempo, os ranchos ganharam as praças da Zona Sul do Rio de Janeiro, principalmente Botafogo, Gávea, Laranjeiras e Catete. O Rancho Rosa Branca foi criado em 1907, tendo à sua frente Hilário, Tia Ciata, Tia Bibiana e Mestre Germano. Como eram pioneiros tinham, inclusive, autoridade reconhecida pelas demais agremiações para inspecionar os trabalhos de todos os ranchos, comunicando pela imprensa o cumprimento das exigências para que os ranchos desfilassem. Tia Ciata e Hilário tinham uma estreita ligação. Nasceram no mesmo dia e se tratavam nas rodas de sambas como "Xará", já que tia Ciata se chamava Hilária. Hilário baiano foi para o Rio de Janeiro em 1872, quatro anos antes de tia Ciata. E por isso já estava mais acostumado com a cidade.  Eram líderes natos entre os negros da época. Ciata com espírito agregador, familiar e religioso; Hilário ou Lalau de Ouro era sensual, feiticeiro e polêmico. ( in http://www.clubedosamba.com.br/index.asp?url=noticia&id=217 ) "
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

POESIA DO TIMOR A LESTE * Antonio Cabral Filho - Rj

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POESIA DO TIMOR A LESTE
é meu convite a todos para conhecer mais este rincão literário forjado na luta pela dignidade, frente a tantas ignomínias.
1 - http://timor-leste.gov.tl/?p=10637&n=1 
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2 - http://timor-leste.blogs.sapo.tl/3837.html 
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3 - http://lusofonia.com.sapo.pt/timor.htm 
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4 - http://www.nosrevista.com.br/2010/10/05/poesia-e-resistencia-de-timor-leste/ 
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5 - https://cdeassis.wordpress.com/tag/timor-leste/ 
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6 - http://timorlesteheartland.com/TimorLesteTerraCoracao.htm 
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7 - http://ojogodalusofonia.blogspot.com.br/ 
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8 - http://timordonorteasul.blogspot.com.br/2008_03_01_archive.html 
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9 - http://www.momentum.tl/pt/voz.html 
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10 - http://www.jornaldepoesia.jor.br/timor.html 
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